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Alugar ou comprar imóvel no exterior: como fazer o pagamento?
Você sabia que é possível alugar ou comprar imóvel no exterior e fazer o pagamento aqui do Brasil?
Mudar para o exterior pode ser um processo longo e trabalhoso para marinheiros(as) de primeira viagem. E a parte que diz respeito à moradia não é diferente. O primeiro desafio para quem está procurando um imóvel para comprar ou alugar fora do país é o dinheiro.
Existem alguns pré-requisitos importantes para enviar grandes quantias para o exterior. Neste artigo, vamos conhecer as principais questões que precisam ser revisadas antes de comprar ou alugar imóveis fora do Brasil.
Investindo em imóveis
Antes de pensar em investir em imóveis no exterior, é preciso conhecer de ponta a ponta as regras do país para a aquisição desses bens. Nesse caso, o mais indicado é contratar um consultor local para tirar todas as suas dúvidas. Além de auxiliar na busca pelo imóvel, o profissional vai ser de grande ajuda para entender o sistema jurídico do país.
Outro ponto é analisar se o preço do imóvel está competitivo com o mercado. Como investidor, o mais seguro é procurar uma cidade com economia estável e menor burocracia para futuras negociações.
Após definir o local, o próximo passo é encontrar uma corretora de confiança e então reunir todos os documentos obrigatórios para a compra.
Principais países em que os brasileiros investem
Quando o assunto é investir em outro país, os brasileiros costumam ser mais conservadores. Por isso, não é surpresa que comprar imóvel no exterior a primeira escolha.
Esse tipo de investimento teve um crescimento exponencial nos últimos anos. A procura tem sido cada vez maior, com o continente europeu se consolidando como uma das principais escolhas (Portugal, Espanha, Reino Unido, Itália, Irlanda e França).
Parte do motivo para essa predileção é o fato de que alguns países europeus oferecem o Golden Visa, como é o caso de Portugal (a quantia de cerca de 350 a 500 mil euros investidos em imóveis garante o visto de residência no país).
Portugal
Para a nossa sorte, Portugal conta com um sistema judiciário semelhante ao do Brasil. Além disso, é possível pesquisar imóveis no país pela internet. Porém, para efetuar a compra, o investidor vai precisar de um representante local que, nesse caso, será o responsável pelo pagamento da aquisição e dos impostos.
O país permite três formas de compra: à vista, leilão internacional e financiamento em um banco português.
Caso você escolha financiar, saiba que é preciso desembolsar 30% do valor total do imóvel para dar entrada e o restante será financiado em um prazo de até 30 anos, com juros variando entre 1% e 2,5% ao ano.
Reino Unido
A compra de imóvel no Reino Unido acontece por meio de um contrato. A aquisição não garante um Golden Visa definitivo como em Portugal, porém possuir um imóvel pode ajudar na permanência no território.
Para esse processo de compra, você precisará contratar o serviço de um “conveyor”, um profissional para fazer a transferência da propriedade do vendedor para o comprador.
Em compras à vista, o processo mais popular no Reino Unido é o “notes” ou “missives”, nos quais são feitas trocas entre advogados. O comprador dá uma entrada de 10% e, na segunda etapa, define com o vendedor os detalhes para o pagamento do restante.
No financiamento, após a entrada, o comprador pode finalizar o pagamento por meio de uma hipoteca. Esse financiamento de imóvel no exterior é feito com um agente do banco e as taxas variam entre 1% e 4% ao ano.
França
Se você quer fugir da burocracia na hora de investir, a França pode ser uma boa opção. O país não exige visto, sendo necessário somente um funcionário de cartório para efetuar a intermediação. Ele será responsável por fazer o registro da transação.
Para quem quer adquirir um imóvel à vista, é exigida a seguinte documentação:
- Cópias dos documentos de identificação e dados pessoais de ambas as partes;
- Documentos de identificação dos representantes legais da pessoa jurídica.
A documentação e o processo para financiamento são semelhantes aos da compra à vista. Os bancos costumam parcelar o financiamento em até 30 anos com taxas de até 5% ao ano.
Estados Unidos
Por fim, um dos destinos pais populares. O mercado imobiliário norte-americano oferece perspectiva positiva de lucro. As taxas de rentabilidade são superiores a outros tipos de investimento e possuem menor volatilidade. Por exemplo, um aluguel residencial em Atlanta (capital do estado da Geórgia) rende 7,5% a mais que um no Rio de Janeiro (3,8%). Outros índices também mostram retorno maior: FIF-RF (0,5%), CDB-CDI (1,4%) e poupança (0,2%).
Contudo, sabemos que não existe almoço de graça. Antes de pensar em investir nos Estados Unidos, você precisa atender a uma série de condições impostas pelo país.
A primeira delas obviamente é o visto. Para efetuar um pagamento à vista, o seu passaporte deve ter um visto válido, com comprovação de renda emitida por uma instituição bancária ou uma aplicação financeira que seja equivalente ao valor do imóvel.
No entanto, se optar pelo financiamento do imóvel, terá de apresentar:
- Cópia do passaporte;
- Comprovante de residência;
- Conta bancária nos Estados Unidos;
- Carta do contador;
- Cópia dos dois últimos anos do Imposto de Renda, PF e PJ (se houver);
- Cópia dos três últimos extratos bancários;
- Prova dos valores, isto é, do valor da entrada e mais 6 meses correspondentes às prestações do financiamento em conta ou aplicação bancária nos Estados Unidos.
Além disso, todos os documentos devem estar traduzidos para o inglês por um tradutor juramentado.
Como transacionar grandes valores em dinheiro para o exterior
O envio de dinheiro para o exterior é uma atividade que vem crescendo bastante nos últimos anos. Estima-se que somente em 2020 cerca de US$ 1 bilhão foi enviado do Brasil para outros países.
Há diferentes formas de enviar dinheiro para fora do país, como bancos convencionais, correios e plataformas digitais. Os serviços online de remessas, realizados por instituições financeiras, costumam ser mais ágeis e ter as melhores tarifas. Para realizá-los, entretanto, é preciso ter sempre algumas informações à mão:
- Dados de quem receberá os valores, como nome completo, endereço e principais documentos;
- Telefone de contato;
- Localização;
- Código SWIFT do banco beneficiário;
- Número de conta e agência do beneficiário;
- E, por fim, o motivo do envio.
Operações internacionais possuem taxas específicas, que variam de acordo com a instituição financeira. No entanto, uma delas é fixa e aplicada sobre todas as movimentações do gênero: o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), que será de 0,38% quando o envio é para terceiros e de 1,1% para mesma titularidade.
É importante também verificar qual é o câmbio utilizado nas transações, pois o dólar comercial é mais vantajoso do que o turismo. Além disso, de acordo com regulamentação do Banco Central, é preciso declarar os valores recebidos no Imposto de Renda (e a cobrança varia conforme o motivo da operação).
Outro ponto para ficar atento é o VET, ou seja, o “Custo Efetivo Total”. Trata-se do valor final da operação, já com todas as taxas envolvidas e os tributos.
Se você pretende enviar dinheiro para fora para investir em imóveis no exterior, então precisa de um parceiro confiável com experiência comprovada no mercado.
Alugar ou comprar imóvel no exterior: pagamento
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