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Alta do dólar: entenda seus motivos
Quem costuma acompanhar a cotação do dólar americano deve ter levado um susto nos últimos dias com a taxa de câmbio. Afinal, o dólar atingiu o seu maior valor de fechamento do ano. É a maior alta desde o recorde de R$ 4,19, registrado em 13 de setembro de 2018.
Como sempre, esse valor incomoda quem tem viagem marcada, seja a trabalho ou a passeio, e também a população no geral. Afinal, como é possível ver a seguir, a alta da moeda influencia no dia a dia das pessoas até na hora de comprar um pãozinho na padaria.
A partir de agora, descubra os motivos que influenciam na alta do dólar e as lições que podem ser tiradas desse cenário.
O que é taxa de câmbio?
Antes de falar dos motivos para oscilação do dólar, é importante explicar de forma bem rapida o que é a taxa de câmbio. Afinal, por que uma moeda vale mais, outra vale menos?
Bem, a taxa de câmbio serve para facilitar o comércio exterior, neste caso do Brasil e dos Estados Unidos. Para que uma transação não aconteça de forma injusta, alguns fatores tornam uma moeda mais forte, como veremos a seguir, o que altera o preço entre uma e outra.
Por exemplo, imagine o seguinte cenário: os Estados Unidos está com uma economia muito forte, exportando bastante, governo estável e relações diplomáticas sem muitas polêmicas.
Por outro lado, no Brasil, um presidente acabou de sofrer impeachment, o país acaba de perder o seu maior importador e há uma grande crise diplomática acontecendo. Nesse contexto, um país está claramente melhor sucedido do que o outro, certo?!
Sendo assim, não seria justo que, ao importar um produto dos Estados Unidos, a moeda do Brasil tivesse o mesmo peso diante da moeda americana. É para isso que há a taxa de câmbio. Ela serve, basicamente, para refletir o contexto econômico de cada país em relação aos outros.
Qual foi a cotação do dólar mais alta? E a mais baixa?
Desde a criação do Plano Real, e excluindo o recorde atual, a maior alta do dólar diante da moeda brasileira aconteceu no mês de setembro de 2018. Na época, a moeda bateu R$4,19. Por outro lado, a menor cotação do dólar da história aconteceu há mais de 20 anos, quando o dólar chegou a ser negociado a R$ 0,82. Já imaginou?!
Por que a alta do dólar influencia na vida das pessoas?
Muitos acreditam que a cotação do dólar influencia somente na vida de quem vai viajar ao exterior, o que não é verdade. Afinal, vários produtos consumidos no dia a dia do brasileiro são importados total ou parcialmente. Um exemplo perfeito é o pãozinho francês.
O pão francês é um produto feito no Brasil, só que existe um porém: mais da metade da farinha de trigo utilizada para a fabricação de pães no país é importada. Ou seja: o preço do pãozinho aumenta. E isso é só um dos milhares de exemplos.
Leia também: Por que o aumento do dólar influencia no comércio mundial?
Por que a alta do dólar acontece?
Assim como em qualquer transação comercial, o que define a valorização de uma moeda é, basicamente, a sua oferta e demanda no mercado.
Ou seja, quanto maior a demanda pelo dólar, ou qualquer outra moeda estrangeira, maior será também a sua cotação. Por outro lado, quanto maior a sua disponibilidade no mercado, mais barata a moeda.
“O que aumenta ou diminui a demanda de uma moeda estrangeira no mercado?” É isso que você descobre a seguir.
Quais os fatores responsáveis pela alta da moeda?
Sabendo o que é a taxa de câmbio, qual foi a maior cotação do dólar e o menor preço pelo qual a moeda foi negociada, é hora de entender quais os principais fatores responsáveis pela alta da moeda.
Déficit e superávit comercial
O déficit e o superávit comercial estão relacionados a importação e exportação de produtos entre os dois países. O comércio exterior como um todo.
Ou seja, usando os Estados Unidos como exemplo, quanto maior o número de exportação de produtos americanos, maior a demanda de dólares de outros países. Afinal, é necessário usar dólares nas transações comerciais.
Como nos últimos anos a disputa comercial entre Estados Unidos e China segue em clima hostil, o país norte-americano tem seguido com uma postura mais fechada para o comércio mundial.
Contudo, com a desaceleração do comércio mundial, por conta da queda de boa parte dos investimentos tradicionais na China, Estados Unidos sobressaiu e o dólar valorizou.
A influência do turismo
O turismo internacional também é uma das formas de fazer moedas internacionais circularem pelo mundo. Por exemplo, quanto mais os brasileiros viajam para o exterior, maior a demanda de dólar. Afinal, as pessoas precisam da moeda para pagar contas, passeios, pacotes etc. Nesse caso, a cotação do dólar sobe.
O contrário também acontece. Quando o número de turistas estrangeiros no Brasil aumenta, seja por um evento de grandes proporções como o Carnaval ou a Copa do Mundo, maior a oferta do dólar. Com isso, a tendência é que sua cotação caia. Simples assim.
Um exemplo real é o carnaval de 2017, época que o turismo chegou a movimentar R$3 bilhões só no Rio de Janeiro e o dólar chegava a R$3,08 após uma queda de 0,14%.
Risco país e a cotação do dólar
Outro fator que influencia diretamente na cotação do dólar é a incerteza do cenário econômico de determinado país. Há um índice definido pelo comércio exterior chamado de “risco país” responsável por medir esse nível de incerteza.
Sendo assim, quando esse risco aumenta, o número de investimentos feitos no país tende a cair. Normalmente em períodos eleitorais, crises diplomáticas, grandes desastres ambientais, escândalos internacionais, a moeda do país tende a sofrer queda.
Gostou de saber mais sobre a cotação do dólar e taxa de câmbio? Acompanhe o blog para continuar acessando conteúdos sobre câmbio, comércio exterior e qual o melhor momento para comprar dólar para viagens internacionais.
2023 © Cotação DVTM - Todos os direitos reservados.
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